sábado, 9 de abril de 2016

O diário de Anne frank


Nome:o diário de Anne Frank                                       Autor(a):Anne Frank                                              Ano:2006                                                           Página:352                                                                   Editora:Record                                                   Nota: ♥ ♥ ♥ ♥ ♥                       



        O depoimento da pequena Anne Frank, morta pelos nazistas após passar anos escondida no sótão de uma casa em Amsterdã, ainda hoje emociona leitores no mundo inteiro.                                     Lançado em 1947, O diário de Anne Frank tornou-se um dos maiores sucessos editoriais de todos os tempos.   Agora, seis décadas após ter sido escrito, este relato finalmente é publicado na íntegra, com um caderno de fotos e o resgate de trechos que permaneciam inéditos. Uma nova edição que aprofunda e aumenta nossa compreensão da vida e da personalidade dessa menina que se transformou em um dos grandes símbolos da luta contra a opressão e a injustiça. E consagra O diário de Anne Frank como um dos livros de maior importância do século XX. Uma obra que deve ser lida por todos, para evitar que atrocidades parecidas voltem a acontecer neste mundo.

          Confesso que quando eu comprei esse livro para ler, eu achei que fosse mais um desses livros teens em forma de diário, mas a medida que eu pesquisei sobre o que o livro fala, fiquei surpresa e curiosa para ler logo e conhecer a doce Anne frank. Seu diário narra os sentimentos, medos e pequenas alegrias de uma menina judia que, com sua família, lutou em vão para sobreviver ao Holocausto. Um livro tocante e importante que conta às novas gerações os horrores da perseguição aos judeus durante a Segunda Guerra Mundial.    
         Não dá para não se emocionar ao ler esse diário, ler sobre a vida dessa menina, sobre suas anotações, sentimentos, sonhos, como qualquer garota de 13, 14 tem e saber que ela e sua família teve sua vida interrompida por nazistas.Seus problemas começam quando Margot (sua irmã) recebe uma carta exigindo que ela comparecesse a um campo de concentração, com isso ela e sua família fogem para Amsterdam (Holanda) e se escondem em um lugar no qual Anne chamava de anexo secreto.
       Me identifiquei com ela a cada página, seus gostos sobre livros, cinema, famosos. Anne frank tem muita personalidade e carisma, e com muita inteligência ela escreve o que acontece no esconderijo, o medo de serem descobertos a cada movimento no prédio e ao mesmo tempo sendo otimista e fazendo planos para depois de tudo isso acabar, fico triste em saber que ela nem teve chance de realizar seus planos.
       Anne teve a ideia de escrever o diário para que ele pudesse realmente ser publicado, após ouvir uma transmissão na rádio, que incentivava pessoas a documentar eventos ligados á guerra. Depois de tempos complicados, oficiais da Gestapo finalmente descobriram o esconderijo, em 4 de agosto de 1944, prenderam os refugiados e os levaram para diversos campos de concentração.
       Neste mesmo ano, o pai de Anne, Otto Heinrich Frank, recebeu o diário da filha, e como única lembrança da época, lutou para que ele pudesse ser publicado, realizando o sonho da filha, e conseguiu a publicação apenas em 1947. Anne morreu em pleno campo de concentração, em Bergen-Belsen, no final de fevereiro de 1945. O diário original está preservado no Instituto Holandês para a documentação da Guerra, e os direitos autorais estão reservados ao Fundo Anne Frank, localizado na Suíça, uma vez que Otto Frank faleceu em 1980.
       O livro emociona a todos, e comigo não foi diferente, ri, chorei, me irritei, foi de tudo um pouco ao ler mais uma história de uma época terrível como a segunda guerra mundial.  Porém, trata-se de uma leitura maçante, triste e emocionante, com muitos relatos banais da convivência de Anne com as outras pessoas ao redor. Diário de uma adolescente, com todos os complexos adolescentes somados a medo e tristeza. Maturidade alcançada precocemente devido ao sofrimento excessivo e visão das coisas mais erradas que se pode haver no mundo.
   

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Gosto muito de livros que abordem a Segunda Guerra, mas ler um relato real e pessoal de alguém que esteve bem no "olho do furacão" me emociona muito mais e, nesse caso, emoção dupla por se tratar apenas de uma menina.

    Parabéns pela resenha!

    Beijos,
    Sala de Leitura

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