sábado, 8 de fevereiro de 2014

CINE E PIPOCA: Frozen,uma aventura congelante

 

              A trama gira em torno de suas princesas, Elsa e Anna, que eram muito unidas quando crianças, mas que devido a um acidente, provocado pelos poderes da primeira, precisaram viver separadas e distantes. Elsa nasceu com um dom diferente de congelar as coisas ao seu redor ou de até mesmo criar coisas em formato de gelo, algo que ela nunca conseguiu de fato controlar. Sendo a filha primogênita ela está fadada a se tornar rainha de Arendelle, mas no dia de sua coroação, por acidente, terminou condenando seu reino a um inverno eterno, que lhe obrigou a fugir e se esconder da população, que não aceitava o fato de uma “bruxa” ser a sua rainha. Neste dia Anna entendeu o verdadeiro motivo do isolamento e afastamento da irmã e ciente de sua inocência resolveu ir em sua busca em terras distante de Arendelle.
         Ciente das mudanças dos costumes e pensamentos das crianças, Frozen – Uma Aventura Congelante busca manter os laços com os clássicos do passado, mas acreditando em pequenas mudanças capazes de atingir de maneira mais interessante o público atual. Sem deixar de ser uma fantasia encantada, o longa resolve mudar o foco do amor entre um príncipe e uma princesa para o amor entre duas irmãs, que foram privadas da convivência natural. 
           Lógico que os romances estão presentes, mas desta vez em segundo foco e servindo apenas de base para o sentimento familiar que rege o espetáculo. Outra mudança bem significativa é que no longa não existe um grande vilão, mas sim uma pessoa que não consegue evitar de causar problemas e de colocar em risco as pessoas que ama. Há até uma tentativa de criar um verdadeiro vilão, mas termina soando piegas diante da genialidade proposta em focar no problemas de Elsa em ser uma pessoa má contra sua própria vontade.
             Os personagens são outro ponto muito forte da trama, pois seu carisma termina tornando a obra muito mais divertida do que seria sem essa característica deles. Anna, por exemplo, foge completamente da perfeição das princesas do passado e se apresenta como uma pessoa engraçada, insegura e completamente destrambelhada e cômica. Kristoff não tem nada de príncipe encantando e é exatamente em sua ingenuidade que está a conquista diante do público, que mesmo sabendo que de alguma forma ele vai conquistar a amada, fica torcendo por ele. Os coadjuvantes Olaf e Sven arrancam risos sem precisar de muito esforço e enriquecem bastante no quesito de alívio da produção.
                O filme é maravilhoso, com personagens super incríveis e uma história linda 

 Veja o trailer:


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