A trama gira em torno de suas princesas,
Elsa e Anna, que eram muito unidas quando crianças, mas que devido a um
acidente, provocado pelos poderes da primeira, precisaram viver
separadas e distantes. Elsa nasceu com um dom diferente de congelar as
coisas ao seu redor ou de até mesmo criar coisas em formato de gelo,
algo que ela nunca conseguiu de fato controlar. Sendo a filha
primogênita ela está fadada a se tornar rainha de Arendelle, mas no dia
de sua coroação, por acidente, terminou condenando seu reino a um
inverno eterno, que lhe obrigou a fugir e se esconder da população, que
não aceitava o fato de uma “bruxa” ser a sua rainha. Neste dia Anna
entendeu o verdadeiro motivo do isolamento e afastamento da irmã e
ciente de sua inocência resolveu ir em sua busca em terras distante de
Arendelle.
Ciente das mudanças dos costumes e pensamentos das crianças, Frozen – Uma Aventura Congelante
busca manter os laços com os clássicos do passado, mas acreditando em
pequenas mudanças capazes de atingir de maneira mais interessante o
público atual. Sem deixar de ser uma fantasia encantada, o longa resolve
mudar o foco do amor entre um príncipe e uma princesa para o amor entre
duas irmãs, que foram privadas da convivência natural.
Lógico que os
romances estão presentes, mas desta vez em segundo foco e servindo
apenas de base para o sentimento familiar que rege o espetáculo. Outra
mudança bem significativa é que no longa não existe um grande vilão, mas
sim uma pessoa que não consegue evitar de causar problemas e de colocar
em risco as pessoas que ama. Há até uma tentativa de criar um
verdadeiro vilão, mas termina soando piegas diante da genialidade
proposta em focar no problemas de Elsa em ser uma pessoa má contra sua
própria vontade.
Os personagens são outro ponto muito
forte da trama, pois seu carisma termina tornando a obra muito mais
divertida do que seria sem essa característica deles. Anna, por exemplo,
foge completamente da perfeição das princesas do passado e se apresenta
como uma pessoa engraçada, insegura e completamente destrambelhada e
cômica. Kristoff não tem nada de príncipe encantando e é exatamente em
sua ingenuidade que está a conquista diante do público, que mesmo
sabendo que de alguma forma ele vai conquistar a amada, fica torcendo
por ele. Os coadjuvantes Olaf e Sven arrancam risos sem precisar de
muito esforço e enriquecem bastante no quesito de alívio da produção.
O filme é maravilhoso, com personagens super incríveis e uma história linda
Veja o trailer:
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